terça-feira, 14 de agosto de 2012

SAGA!

Conheço a literatura a pouco tempo e muito me interessa a poesia, como já ficou claro!
Mas será que não está faltando algo?
O mundo faz festivais de música (que eu muito gosto!!!), feira de livro entre outras coisa
Mas cade a feira, a semana, o mês dedicado à toda forma de arte existente???
A Semana de Arte Moderna aconteceu e morreu, tão rápido quanto não podia ter acontecido
E ninguém nunca mais falou sobre isso,
Ao menos não abertamente...
Eu escrevo desde quando eu tinha 14 anos, ao 16 eu conheci grandes poetas portugueses (Florebela Espanca, Camões, Bocage) que me ensinaram tudo o que eu sei sobre poesia e tudo o que a envolve
E quero muito lançar meus livros (os quais já tenho por volta de 18!)
Mas a indústria, as editoras nãos e interessam por isso,
Não se interessam por sentimentos exacerbados
Pra que?
"Eu quero vampiros (enquanto estiver na moda!)
Eu quero erotismo e sexo (pra causar e chamar atenção!)
Eu não quero tradição!
Eu quero dinheiro!"

EU quero algo que junte pessoas especiais
Que apreciem a arte em todas as suas formas
Que queiram se unir e fazer acontecer algo inovador
Trazer devolta uma Semana de Arte que morreu
E so conhecemos pelos livros de história!
Mas só eu quero isso?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Alucinogeno

Gotículas de um doce veneno transfudiram-se
Dos lábios seus direto aos meus
O vermelho que tinha devia servir-me de aviso...

Trafeguei por entre mundos paralelos
Tive asas e pude voar!
Tive força para lutar contra tudo e todos!
Vi o mundo em todas as possíveis cores

Fui das selvas o leão destemido
Altivo e flamejante
Aparei gotas do sol com as minhas mãos
E corri e corri sem parar...

E sorri, e cantei, e pulei
E cantei, e sorri e vivi
E sonhei...
E dormi....

Acordei n'outro mundo
Mais distante, mais apagado
E eu,
Encolhido,
Odeie esse mundo e todos neles,
Bando de desesperados!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Almas

"Ventava nos arredores do meu peito
Chuviam em goteiras no meu coração
Ah, corriam soltas as minhas almas:
A beleza, a tristeza e a inspiração!

Subiam na copa das árvores
E colhiam os frutos mais maduros
Corriam nos pastos, nadavam nos rios,
Enchiam de lama os pés...

Em disparada, apostavam corrida
Com os mustangs, com as andorinhas
Alimentavam os peixes com as mãos
E abraçavam as borboletas mais cansadas

Corriam as minhas almas soltas
Cantando à vida a à tudo nela
Suas pegadas eram marcas de quarelas
E seus corpos, o espectro completo!

E as minhas almas não me era mais minhas nesse instante
Eram de toda a natureza
Meu corpo as deixou partir e, de longe,
Olhava com amor à elas"

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Nada Depois

Depois de mim não há mais nada
Pois que também nada nunca houve antes
Só há silencio, só há vazio
Só eu...


Depois de mim, nem o dilúvio,
Nem o disastre se dá ao trabalho de aparecer
Não há nada...
Só um silencio sepulcral...

Pois esse meu corpo nada mais é
Que um mausoleu de minha alma fadigada
Fadada a nada ser nessa terrinha de ninguém

E que frio passa a minha alma
Que solidão que me vem com o vento...

Shhh... Ouça!...
Encoste teu ouvido no meu peito
Fecho os olhos e, se prestar atençao,
Ouvirás o mar,
Ondas quebrando pelo mundo inteiro...

domingo, 23 de outubro de 2011

Escrituras

"Eu escrevo porque me faz bem
Eu escrevo porque eu quero
Eu escrevo para espantar a tristeza,
Para amenizá-la ou acariciá-la...

Eu escrevo porque me faz bem
Eu escrevo porque assim nasci
Eu escrevo pois não me deixo abalar
Por dores, amores, tristezas e outros blá-blá-blás...

Eu escrevo porque assim se quis
Eu escrevo porque é assim que eu quero
Eu escrevo porque minhas mãos tem fome de papel
E sede pela tinta que marca-os...

Eu escrevo porque minha alma me pede
Eu escrevo porque minha alma é inquieta
Eu escrevo porque minha alma quer falar
Mas ninguém a ouve...

Eu escrevo porque não sei falar direito
Porque não sei falar...
Eu escrevo porque  é o meu único jeito de comunicar..."

domingo, 16 de outubro de 2011

Olhos

"Proteja-me nos teus olhos
Proteja-me nas sombras do eu olhar
Traga a sorte em brilhos
Sorria e me venha alegrar"

sábado, 15 de outubro de 2011

Caminhos

"Andei por muitos caminhos
Lutei contra vários moinhos
Já me considerei louco
Alguns dizem que ainda sou... só um pouco!

Já amei por várias terras
Já naufraguei em navios
Já fui poeta em outra vida
Sou um poeta agora em outro caminho

Já sambei miudinho
Já me enlouqueci no rock'n'roll
Já fui criança um dia
Na alma, criança ainda sou

Tempo me deu coração
Que sonha com o infinito:
Tenho almas de poetas
Sussurrando em meus ouvidos..."